Já sabíamos (à nossa custa) que não podíamos confiar no nosso ministro das finanças e muito menos no primeiro-ministro para nos darem indicações úteis sobre a presente crise financeira. Também sabíamos que muitos dos grandes financeiros (para não falar dos políticos) nacionais e internacionais tinham sido apanhados de surpresa e tinham subestimado a grandeza da crise. Mas quando ouvimos Greenspan reconhecer, perante uma comissão do senado americano, que errou ao confiar no auto-ajustamento do mercado, dado durante 40 anos sempre ter verificado como este funcionava bem, resta perguntar: Em quem poderemos confiar?