Segundo as notícias de hoje, uma mulher tentou transferir 50 mil milhões de dólares dos Estados Unidos para Portugal por intermédio de um contrato de transferência interbancária com origem no JP Morgan Chase Manhattan Bank. Por qualquer motivo não explicado, as autoridades portuguesas estão a investigar o que poderia ser a maior fraude de sempre no país. As suspeitas basear-se-iam no elevado montante envolvido e no "modo de actuação da mulher". Uma TV levantou a hipótese de a própria mulher, que segundo várias fontes não foi identificada, mas segundo outras já foi contactada, ser vítima e não autora da tentativa de fraude.
Mas afinal em que consiste a fraude? O dinheiro existe ou não existe no JP Morgan? Se existe, a ordem de transferência foi dada pelo seu proprietário ou não? Qualquer banco solicitado para este tipo de operações não trata antes de tudo de verificar junto do ordenante a sua legitimidade e a legalidade da operação? Alguém seria tão tolo que pensava que uma operação com uma quantia desta ordem de grandeza poderia não levantar suspeitas?
Segundo uma notícia, a fraude poderia ser do tipo das "cartas da Nigéria", embora não haja memória de montantes tão elevados envolvidos nesse tipo de fraude. Será possível convencer alguém que pode ganhar a totalidade ou parte de 50 mil milhões de dólares por entrar de qualquer modo nesse esquema?
Que significado pode ter a discrepância entre a taxa de câmbio do euro referida no contrato de transferência (1,17 dóleres) e a taxa actual do mercado cambial (1,36 dólares)? Será nessa diferença que pode residir a fraude?
Enfim, notícias que suscitam tantas interrpogações a que tenta compreender o que se passou (ou o que se tentava fazer) deixam-me confuso e irritado. Esspero bem que se venha a esclarecer alguma coisa sobre esta assunto.