Afinal o número de funcionários públicod tem dominuído (como tenho ouvido dizer, nomeadamente para as bandas do governo) ou aumentado, (como afirma agora Constâncio)?
Perante a notícia de que a presença da fábrica de pirotecnia era anterior à construção das habitações que a rodearam e da escola, torna-se necessário reformular a pergunta:
Como é possível que se construam casas de habitação e uma escola tão próximo de uma fábrica de explosivos, sabendo-se, para mais, que já houve em anos anteriores explosões com vítimas mortais? Não há regras, não há necessidade de licanças?
Como é possível que exista uma fábrica de explosivos junto de casas de habitação, já para não falar na ainda mais incrível existência na proximidade de uma escola primária? A fábrica explodiu, causando a morte a um trabalhador e ferimentos ligeiros a duas crianças. Aconteceu em Canidelo, Vila do Conde.
No tempo do Estado Novo, pelo menos enquanto ele foi de facto novo, que depois de velho perdeu-se esse hábito, perguntava-se em reuniões "patrióticas": «Quem manda?». E a multidão respondia: «Salazar, Salazar, Salazar!». (pelo menos contaram-me isto, que não sou tão velho a ponto de me lembrar).
Agora quem manda? Teixeira dos Santos ou Mendonça?
Parece quer Sócrates resolveu sacrificar o primeiro. Ele é que manda e mandou-o calar-se dando razão ao Ministro das Obras Públicas. Será que se fica?