Desde as primeiras notícias sobre o desaparecimento do navio "Artic Sea" que as interrogações e as dúvidas se têm acumulado. Alé do nome, da bandeira, da nacionalidade dos tripulantes, da origem e do destino, pouco se sabe de certo. A carga é dita ser madeira, mas há dúvidas sobre isso, o alegado assalto por piratas ao largo da Suécia pode ter-se dado ou pode não ter ocorrido. Os alegados piratas envergariam ou não uniformes da polícia sueca, mas a Suécia nega que fossem agentes seus. Pode ter havido ou não um segundo ataque. A ordem dos acontecimentos é nebulosa. Se o navio foi assaltado ao largo da Suécia e a última comunicação antes do desaparecimento foi feita a partir do canal da Mancha, conclui-se que houve comunicação depois do alegado assalto. Quem a recebeu e que dizia? Falaria do assalto ocorrido. Se não, como se veio a saber do assalto e porque há dúvidas sobre a sua ocorrência.
Passou ou não ao largo de Portugal. Se passou foi avistado por quem? Foi nas águas territoriais ou fora delas?
Porque chegou a ser desmentido que tivesse sido avistado ao largo de Cabo Verde se depois foi aí que os russos o encontraram. Como e onde foram presos os 8 suspeitos do acto de pirataria?
A carga tinha algo suspeito ou não.
Etc. etc. etc..
Quando o Sr. Rogozin, responsável russo pela Segurança Marítima, diz, segundo o DN on-line, que "as autoridades difundiram deliberadamente informações falsas sobre o navio para «não revelar as acções dos militares russos»", todas as dúvidas são possíveis, até a da própria existência do navio.