Hoje, duas curtas notícias deixaram-me baralhado:
A confiança dos consumidores aumentou.
A confiança dos investidores diminuiu.
Tendo em conta que os consumidores são em muito maior número que os investidores, parece que há razões de esperança no futuro para a maioria dos portugueses. Mas, por outro lado, é necessário ter em conta que normalmente os investidores estão muito melhor informados do que os consumidores, mormente sobre questões económicas; para investir bem precisam de informações sobre as tendências da economia, ao passo que os consumidores têm preocupações mais a curto prazo e decisões de menor importância, tipo compro ou não compro uns sapatos novos. Portanto talvez as razões para optimismo não sejam assim tão evidentes.
Será esta discordância um aspecto particular da célebre luta de classes de que se fala há tanto tempo?