A afirmação do ministro Teixeira dos Santos de que vai apresentar correcções ao Orçamento de Estado (não era sem tempo!) sob a forma de um orçamento adicional ou complementar, que não será um orçamento rectificativo parece-me não fazer qualquer sentido, a não ser revelar uma teimosia, porque utilizar o termo rectificativo seria reconhecer que o OE estava errado e necessitava de ser rectificado. Ora é evidentemente esse mesmo o caso. Não se trata de adicionar ou complementar com novos dados em falta, vai ser mesmo rectificar o que estava mal e que mesmo com toda a gente a apontar o desfasamento dos pressupostos não foi na altura modificado por pura teimosia.